Essa frase foi escrita pela Gabrielle Rossa, autora de "A viagem de Liz", nossa resenha de hoje, em um conversa que tivemos no direct assim que começamos a ler a obra dela e vimos que a Liz, assim como nós ama o Rock dos anos 80 e admira muito o vocalista David Coverdale.
Mas, terminada a leitura, podemos dizer que nossa ligação com a Liz vai além do fato de sermos fãs do Whitesnake, de amarmos o bom e velho rock oitentista, ou de termos nos tornado fãs do Jon Bon Jovi na adolescência, assim como nossa mocinha. Nós também não fomos adolescentes nos anos 80, assim como a Liz, no entanto, nos identificamos muito com a cultura pop da época.
Liz é uma advogada bem sucedida que mora na cidade de São Paulo. Ela tem uma vida muito boa e aparentemente é uma pessoa realizada. Porém, no dia do seu aniversário de 37 anos ela começa a questionar se fez com a sua vida aquilo que sonhou, se não se deixou levar pelas obrigações e rotina e acabou abandonando aquilo que realmente gostava.
Durante a noite, depois de um dia de comemorações ela recebe a visita de um homem de casaco que a convida para realizar uma viagem no tempo, ela não saberá para onde irá, apenas terá todo o suporte de uma organização desconhecida.
Depois de muito negar o convite ela decide embarcar nessa viagem rumo ao desconhecido e viaja da São Paulo de 2017 para a Seattle de 1988, época de ouro do Rock.
Ao chegar lá ela descobre que terá que assistir várias shows de Rock e cumprir alguns compromissos predefinidos, tudo preparado pela organização.
Em meio a sua estadia na cidade, ela conhece duas estrelas do Rock do futuro, Erik e Dex, na época integrantes de bandas em ascensão, que passam a disputar o coração dela.
E paramos por aqui para não darmos nenhum spoiler.
A viagem de Liz é um livro leve, que nos traz a nostalgia de uma época em que a música era boa, em que o Rock estava no auge e que as produções cinematográficas foram marcantes. Mas a obra não se resume ao saudosismo dos anos 80, algo tão em alta atualmente.
O livro vai além, fala sobre os questionamentos da vida adulta, sonhos, felicidade e amor, sobre fazer na vida aquilo que nos realiza e completa.
Liz está em uma fase da vida em que nos questionamos se fizemos aquilo que tínhamos vontade, se realmente vivemos de acordo com as nossas convicções ou se nos rendemos a
Foi uma leitura que mexeu muito com a gente e nós provocou muitas reflexões. Afinal, somos pouco mais novas que a Liz e já experimentamos essa sensação de desalinho, de questionamentos sobre as nossas escolhas.
Além disso, a obra tem um final de tirar o fôlego e aberto, que nos fazem clamar por uma continuação.
Graças a Deus o segundo livro já está a caminho, para nossa alegria.
E aí, gostaram? Aproveitem que o livro está sendo lançado hoje.
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