Sem dúvida alguma “A Pérola que rompeu a Concha”, de Nádia Hashimi, foi uma das obras que mais me (Mari) emocionou recentemente. É muito duro saber de violações de direitos das mulheres como o apresentado nesta obra e saber o quão negativo foi a volta do regime Talibã para as mulheres do Afeganistão. O livro conta a história difícil de duas mulheres no Afeganistão, Rahima e sua tataravó Shekiba, que, para poderem usufruir de alguns direitos se vestem como menino, numa tradição antiga chamada Bacha posh. A história é narrada entre capítulos intercalados, em que somos apresentadas as histórias das duas desde a infância até a fase adulta. Somos levados a conhecer uma realidade muito dura, em que mulheres são obrigadas a casar ainda crianças com homens muito mais velhos e são vítimas de todos os tipos de violência possíveis por uma sociedade que as enxergam apenas como objetos. Algo muito positivo é que a autora é de origem afegã, seus pais emigraram para os Estados Unidos. O o...
Duas irmãs que amam o mundo literário.